terça-feira, 19 de agosto de 2014

Farrapo Humano

Nas longínquas cidades de além-mar...
Tanto como nas frias e estreitas vielas
Carrega o alguidar... Ou seria o celular...

Em direção as profundezas do inconsciente
Um turbilhão faz o corpo esgarçar
A mente solapar...

Tudo cai em lamentações
Algum destino perdido...
Uma energia caminha em alguma direção

Somos sozinhos...
Em nossos destinos
Caminhos... Caminhos...

Se gasta até a ultima gota dos prantos
De nossa roupa que virou estopa
Nada mais é pano, muito menos carne

Somos mundanos?
Somos oceano?
Ou farrapo humano.

(André Miranda)





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