Nas longínquas cidades de além-mar...
Tanto como nas frias e estreitas vielas
Carrega o alguidar... Ou seria o celular...
Em direção as profundezas do inconsciente
Um turbilhão faz o corpo esgarçar
A mente solapar...
Tudo cai em lamentações
Algum destino perdido...
Uma energia caminha em alguma direção
Somos sozinhos...
Em nossos destinos
Caminhos... Caminhos...
Se gasta até a ultima gota dos prantos
De nossa roupa que virou estopa
Nada mais é pano, muito menos carne
Somos mundanos?
Somos oceano?
Ou farrapo humano.
(André Miranda)