terça-feira, 19 de agosto de 2014

Farrapo Humano

Nas longínquas cidades de além-mar...
Tanto como nas frias e estreitas vielas
Carrega o alguidar... Ou seria o celular...

Em direção as profundezas do inconsciente
Um turbilhão faz o corpo esgarçar
A mente solapar...

Tudo cai em lamentações
Algum destino perdido...
Uma energia caminha em alguma direção

Somos sozinhos...
Em nossos destinos
Caminhos... Caminhos...

Se gasta até a ultima gota dos prantos
De nossa roupa que virou estopa
Nada mais é pano, muito menos carne

Somos mundanos?
Somos oceano?
Ou farrapo humano.

(André Miranda)





sexta-feira, 6 de junho de 2014

Apenas um Sonho

Sonhei que me amavas,
Sorria-me na noite vazia.

A luz fenecia,
As estrelas luziam.

A chuva caia,
Na solidão que me ardia.

Até que acordei
No barulho da sentina.

(André Miranda)