Este ano vou começar meus escritos falando de morte, que para muitos
pode parecer um tema pouco apropriado a um inicio de ano, mas... Devemos
lembrar que a vida não existiria sem ela, e que... Esta mesma vida não se
renovaria sem ela. Isto me faz lembrar o primeiro escrito que fiz para este blog
onde afirmo que Deus é a escuridão e continuo achando a mesma coisa dois anos
depois, você ainda não reparou que a escuridão existe sem a luz, mas a luz não
existe sem a escuridão que em minha opinião é o grande pano de fundo do
universo, é como uma Gestalt, a luz é uma parte, a escuridão é o todo, ela é
maior que a soma das partes. Continuando o assunto... A morte seria a escuridão
ou Deus, como você preferir, e a luz a vida que pulsa na imensa escuridão do
universo num ir e vir infinito.
Este ano foi de muitas mortes para mim... O que mostra que esta por vir
uma grande renovação de vida... porque após a morte e que se iniciam
novos ciclos, e, provavelmente o meu ultimo grande ciclo... É estou me
aproximando dos cinquentinha então sendo “hipermultitanstatiotimista” estou no
meio da minha vida... Afinal existem arquitetos que vivem ate os cento e quatro
anos, porque não eu! Acredito que a vida tem dois grandes ciclos com ciclos
menores no meio então...
Há um momento no tempo em que é preciso escolher, ou você fica
satisfeito com o que tem ou corre atrás dos seus sonhos, escolha um dos
caminhos e seja feliz, pois qualquer um deles terá um preço... Não me pergunte
por que... A vida funciona assim!
Explicando o titulo do meu texto... Nos últimos dois anos tenho me
dedicado ao estudo da astrologia e para esta mesma astrologia Plutão é um dos
planetas que são chamados de deuses da mudança e não por acaso Plutão esta
passando em meu mapa na cúspide da casa seis para a casa sete e há algum
tempo esta levando todas as coisas que não servirão mais para meu novo
ciclo de vida... Adeus para quem fica e boas vindas para os que estão
chegando...
(André Miranda)