Sempre fez o que quis
Riscou com giz a ponta do nariz
Sujou a cadeira de anis
Que até ficou azul
O alvado do seu juiz
Beliscou por que quis
Uma banda da bunda
Da esposa do Aramis
Quase! Por um triz!
Perdeu o rebolado
E apanhou do marido da meretriz
Com calor entrou no chafariz
Afinal! Obedecer a regras para que?
Elas são feitas por meia dúzia de imbecis!
Bom malandro não estrila
E ele não esqueceu
Que regras também são sutis
Então mandou com classe e verniz
Uma banana e meia para esta sociedade infeliz.
(André Miranda)