terça-feira, 30 de outubro de 2012

Sete de Espadas

Sempre fez o que quis
Riscou com giz a ponta do nariz

Sujou a cadeira de anis
Que até ficou azul
O alvado do seu juiz

Beliscou por que quis
Uma banda da bunda
Da esposa do Aramis

Quase! Por um triz!
Perdeu o rebolado
E apanhou do marido da meretriz

Com calor entrou no chafariz
Afinal! Obedecer a regras para que?
Elas são feitas por meia dúzia de imbecis!

Bom malandro não estrila
E ele não esqueceu
Que regras também são sutis

Então mandou com classe e verniz
Uma banana e meia para esta sociedade infeliz.

(André Miranda)